Nossa Senhora da Saúde

Nossa Senhora da Saúde
Este Ícone de Nossa Senhora da Saúde minha mãe o adquiriu no ano que eu nasci (1946) e está comigo até hoje.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Santa Matilde (dia 14 de março)



Santa Matilde foi educada numa nobre família junto a um mosteiro beneditino. 
Cresceu e casou-se com Henrique I, rei da Alemanha, mas manteve sua nobreza interior, não deixando influenciar-se pelo poder.
Teve cinco filhos, e sempre como mãe humilde e orante, buscou ensinar aos filhos os caminhos da salvação eterna.
Matilde também foi mãe para o povo, para os pobres.
Mulher cheia de compaixão que dentro das possibilidades ajudou e influenciou a muitos.
Com o falecimento de Henrique I, essa grande mulher de Deus disse aos filhos: 


"Gravai bem no vosso coração o temor de Deus. Ele é o Rei e Senhor verdadeiro, que dá poder e dignidade perecíveis. Feliz aquele que prepara sua eterna salvação".

Com a morte do marido, o seu calvário começou: foi traída pelos filhos, sob a falsa acusação de que estaria desperdiçando os bens com os pobres.
Retirou-se para um convento e ali intercedeu pelos seus amados filhos, através da oração e sacrifícios.
Seus filhos então, tomaram consciência da injustiça que estavam cometendo.
Com a conversão deles, teve mais facilidade para ajudar a muitos outros pobres.
Em 968 partiu para o Reino dos céus, o Reino dos santos.

Santa Matilde, rogai por nós!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Papa fala aos párocos



Papa aos párocos: "Chega de carreirismo"

"É a falta de humildade que destrói a unidade" da Igreja. "A soberba é a raiz de todos os pecados". As afirmações são de Bento XVI, bispo de Roma falando de improviso aos párocos da sua diocese. Mais de 300 o ouviram nessa quinta-feira, 23 de fevereiro, na Aula Nervi, no tradicional encontro do início da Quaresma com os padres romanos.

A reportagem é de Roberto Monteforte, publicada no jornal L'Unitá, 24-02-2012. A tradução é de Moisés Sbardeletto.

Neste ano, em vez da troca de perguntas e respostas, o papa preferiu realizar uma lectio divina. Por uma hora, falando de improviso, ele lhes explicou as insídias das quais é preciso se resguardar. Assim como aos futuros 22 cardeais durante o último Consistório, ele indicou as lógicas mundanas, a busca do poder e do sucesso.
"Só a humildade, conjugada com o realismo, proferiu o pontífice, que "nos torna verdadeiramente livres". Diante dos "corvos", do vazamento de documentos reservados dos Sagrados Palácios, evidente extensão pública de um confronto interno à Cúria Romana, o papa convida a olhar para a fé, para serviço e para amor à Igreja e aos irmãos.

Nessa quinta-feira, ele denunciou o carreirismo presente na Igreja. Convidou a fugir da "vaidade" que - afirmou, falando em primeira pessoa -, "no fim, é contra mim e não me faz feliz". "Devo saber aceitar - continuou - a minha pequena posição na Igreja". É essa humildade - acrescentou - que "leva a não querer aparecer, mas sim a fazer aquilo que Deus pensou para mim e que, para mim, faz parte do realismo cristão".

A humildade é central. "Os cristãos - observou - estão divididos porque falta a humildade". "A soberba - enfatizou - é arrogância. É a raiz de todos os pecados, a busca do poder, aparecer aos olhos dos outros, não se preocupar e agradar a si mesmo e a Deus. Ser cristão significa superar essa tentação".

Durante a audiência geral da quarta-feira e depois no rito das Cinzas celebrado à tarde na Basílica de Santa Sabina, o papa advertira contra a tentação do poder e do materialismo. Antes ainda, havia indicado o perigo representado pelo poder da mídia e das finanças. Na sua lectio, não faltou uma passagem crítica contra os "católicos adultos", contra um "fé emancipada do magistério".

Mas, para Ratzinger, o resultado "é a dependência das ondas do mundo, da ditadura dos meios de comunicação, da opinião comum, ou seja, do mundo que todos pensam e querem". É o neoconformismo. "Libertar-se dessa ditadura - disse - é libertar-se realmente".

O grande problema da Igreja, concluiu o Papa Bento XVI, é o da "falta de conhecimento da fé", do "analfabetismo religioso". Ele admitiu que na Igreja, hoje, "nem tudo é fé e amor" e que "se destrói a esperança que torna visível o Rosto de Deus". Ele convidou os párocos romanos a viver a esperança. "Ela - assegurou - nos nos garante que os poderes não são diferentes, e, no fim, o líder não permanece, não permanece a sujeira do mal, do pecado. Permanece apenas a Luz".

Fonte: http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=not&cat=105&scat=83&id=5803